E você amigo, o que fez no Carnaval? Puxa, esse ano eu posso dizer que realmente não fiz nada carnavalesco. Tirei pela primeira vez na vida um feriadão para literalmente não fazer nada!
Estava precisando de um tempo para ficar dormindo e assistindo o seriado 24 Horas com o grande herói Jack Bauer... u-hu! E o seriado em tempo real leva mais ou menos uns 4 dias hehehehe
Mas entre um nada e outro, acordamos na segunda e resolvemos trocar o fusível do carregador de celular do carro... apenas uma desculpa para sair de casa, entrar no carro e sair sem rumo. E onde fomos parar? Na Rua 25 de Março (clique aqui para conhecer a história desta rua) em São Paulo.
Para quem não conhece a Rua 25 de Março, ela fica na subprefeitura da Sé, região central da cidade de São Paulo, próximo ao Mercado Municipal. Não é muito difícil chegar lá. De metrô você desce na estação São Bento, preferencialmente pelo lado da Ladeira Porto Geral (que já faz parte da muvuca). É na Ladeira Porto Geral que tem umas lojas ótimas para comprar fantasias e acessórios para festas. De carro, logo que chega em São Paulo vindo do Vale do Paraíba (tanto Dutra como Carvalho Pinto) você vai passar pela rodoviária, já fica esperto numas placas tipo Av. 23 de Maio ou Av. Tiradentes. Pega essa ponte das Bandeiras anda cerca de 2 km e ja é o bairro a sua esquerda. Tem tudo que um turista deseja bem pertinho. Das comprinhas de roupas do Bom Retiro, Rua das Noivas, Pinacoteca, Estação da Luz, Mercadão e Av. 25 de Março. Dá até pra fazer tudo a pé. Então mesmo quem não tem noção de como andar em SP não tem erro. Tem muitas referências para chegar no Maior Centro de Compras da América Latina (clique aqui para conhecer as lojas registradas na região). A rua é lotada de lojas e camelôs que vendem simplesmente de tudo (ou quase tudo) de produtos nacionais a importados (sem registro oficial hehehe).
Desta vez não estava tão lotado, e estava até confortável para andar pelas ruas. as lojas estavam com espaço suficiente para atender as pessoas. Apesar de se ver um mar de gente na foto acima, acreditem, nem queiram imaginar este lugar as vésperas do Natal.
Diferentemente da grande maioria das vezes que vou lá, realmente desta vez fomos sem intenção nenhuma de compras. Simplesmente queríamos passear. Quando a Vanessa era pequena, aquele lugar era um sonho de presilhas de cabelo, canetinhas e adesivos. Mas desta vez o momento era outro. No carro fomos conversando e verificando o nosso real motivo - Sair de casa. E para justificar tivemos que cada um pensar em algo para comprar.
O Fernando colocou na cabeça que queria comprar uma espada (mais uma vez prova que estávamos com muito tempo ocioso para fazer nada) e eu queria comprar uma capa de chuva. Então, primeiro ponto: depois de 6 horas andando pra cima e pra baixo descobrimos que não somente a galeria Pagé está interditada (o Fernando jurava que lá ia ter espada) como não existe espada em nenhum outro lugar da Av. 25 de Março. E segundo ponto quanto a capa de chuva também foi frustrante, achei apenas uma lojinha numa das ruas de trás que só vendia aquelas descartáveis no atacado - 100 unidades por R$150. Acho que precisava começar a chover para aparecer os vendedores ambulantes oportunistas, mas a chuva não veio, e nem as capas.
Mas de uma forma geral pode se encontrar de tudo.
E onde no mundo você já viu um McDonald´s fora do padrão?
Mas de uma forma geral pode se encontrar de tudo.
Que perfume é esse? Tinha o perfume CHEIRO DE HOMEM RICO também. |
Fast food Gótico??? e lá dentro tava uma penumbra... |
Paramos no Largo São Bento, na frente do Colégio São Bento, e como uma apaixonada por arquitetura e história não pude deixar de parar e contar alguns dados que conheço sobre o local para o Fernando. Na frente agora tem uma feirinha com várias barracas de comida. Não ficamos por lá. Isso era outro ponto... o Fernando queria comer aqueles churrascos árabes, que o cara vai fatiando o pernil ou sei lá que carne é aquela... e coloca num pão gigante... isso contado pelo Fernando, mas só encontramos os que vinham no simples pão francês, e esse não satisfazia a vontade do Fernando. Na frente tinha um artista de rua fazendo mágicas, prendeu nossa atenção por quase 10 minutos...
Andando em uma rua lateral o movimento já estava bem mais tranquilo mas a arquitetura ainda é encantadora. Para quem sabe da história dos primeiros comerciantes Árabes, que ali era um rio e que a cidade era dividida na parte baixa e parte alta, e a pessoa perde uns segundos para apreciar a arquitetura um tanto abandonada dos prédios... não tem como não imaginar que ali, perto do largo São Bento o comércio dos árabes mais rico se instalava enquanto os outros povos gregos, chineses etc iam se instalando na parte baixa mais com aluguéis mais baratos por causa das constantes enchentes. Vale a pena ir lá ficar até o final do dia, quando os camelôs já foram embora e o comércio já está quase fechando e aprender mais da história local.
Não dá para falar de arquitetura sem mostrar algumas atrocidades da engenharia que podemos ver lá. Os prédios não são bem conservados, e a super lotação de lojas vai fazendo que um labirinto elétrico e hidráulico se forme, não quero nem imaginar como funciona a rede de esgoto por lá. Quem entra no Shopping 25 nunca sabe por quais corredores já passou. se achar alguma promoção a dica é comprar logo, acredite, você provavelmente não vai encontrar o caminho até a loja novamente, ainda mais com os novos corredores que abriram unindo o prédio ao lado.
Paramos num mercado Chines, e o Fernando escolheu várias coisas para comprar para comer... comprou um café em lata... achou horrível! Comprou também uma enguia enlatada com molho caramelizado e um salgadinho apimentado sabor camarão... nem sei porque ele comprou essas coisas, detestou tudo! hehehehe Curiosidade só não matou o gato porque se não os chineses enlatavam também...
Não posso dizer que não compramos nada, uns tênis, sapatos, camisetas, calças, bolsas... lógico que voltamos com toda muamba que qualquer ser humano consumista não consegue resistir.
Andando em uma rua lateral o movimento já estava bem mais tranquilo mas a arquitetura ainda é encantadora. Para quem sabe da história dos primeiros comerciantes Árabes, que ali era um rio e que a cidade era dividida na parte baixa e parte alta, e a pessoa perde uns segundos para apreciar a arquitetura um tanto abandonada dos prédios... não tem como não imaginar que ali, perto do largo São Bento o comércio dos árabes mais rico se instalava enquanto os outros povos gregos, chineses etc iam se instalando na parte baixa mais com aluguéis mais baratos por causa das constantes enchentes. Vale a pena ir lá ficar até o final do dia, quando os camelôs já foram embora e o comércio já está quase fechando e aprender mais da história local.
Não dá para falar de arquitetura sem mostrar algumas atrocidades da engenharia que podemos ver lá. Os prédios não são bem conservados, e a super lotação de lojas vai fazendo que um labirinto elétrico e hidráulico se forme, não quero nem imaginar como funciona a rede de esgoto por lá. Quem entra no Shopping 25 nunca sabe por quais corredores já passou. se achar alguma promoção a dica é comprar logo, acredite, você provavelmente não vai encontrar o caminho até a loja novamente, ainda mais com os novos corredores que abriram unindo o prédio ao lado.
Fundos do Shopping 25 |
Não posso dizer que não compramos nada, uns tênis, sapatos, camisetas, calças, bolsas... lógico que voltamos com toda muamba que qualquer ser humano consumista não consegue resistir.
camisetas |
relógio novo |
No final meu paladar trash falou mais alto, como não encontramos o lanche que o Fernando queria, acabamos no meu lugar favorito, o quarto andar do Shopping da 25. Comer um pratão de gororoba chinesa da melhor qualidade é algo que eu não abro mão quando estou na região.
Bom, este é um passeio que se deve fazer de chinelo ou sapatos extremamente confortável. vá com calma, procure um estacionamento nas ruas ao redor ou para na rua mesmo com parquímetros (R$7/hora) evite os estacionamentos mais próximos com valores que pode chegar a custar mais caro que seu passeio.
Vale a pena, quem nunca foi tem que ir com tempo, e quem já foi é só preparar o bolso e a paciência e aproveitar.
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